sexta-feira, dezembro 29, 2006

Espera-me.


Preciso de te dizer umas quantas verdades.
Com que autoridade ameaças e insultas terceiras pessoas se não tens coragem para falar comigo? Não és ninguém para o fazer.
Não é com um estalar de dedos teu que me impões atitudes e que me metes medo. Não vale a pena acreditares que sou um brinquedo ao qual impões tudo o que queres. Por isso mesmo, é-me legítimo procurar-te seja onde for e exigir-te que esclareças uma situação na qual tu foste protagonista.
Nessa altura, e já que não és capaz de me enfrentar, traz a tua conselheira, e ela que resolva o teu assunto pessoal que fez questão de impedir que fosses tu a resolver.
Este assunto é teu e meu. Não te era legítimo pedir ajuda a ninguém. Não te é legítimo culpar terceiros pelos teus actos. No entanto, é isso que fazes, a toda a hora e instante.
Porque seres a pessoa que és não te impede de esclarecer uma situação provocada unicamente por ti.

Espera-me...

segunda-feira, dezembro 25, 2006

Quem me dera nunca...


Tentaste acabar com o meu sonho. Conseguiste começar com o teu pesadelo.
Todas as atitudes que tomaste recentemente levam-me a crer que não vales nada. Ou que, pelo menos, não vales tanto quanto eu pensava. És um ser telecomandado. Não tomas uma única atitude sem te aconselhares com alguém. Pergunto-me: quando provocaste este sentimento em mim, aconselhaste-te com alguém para o fazer?
Parece que, num desses teus tão frequentes acessos de raiva (que duram no máximo 2 horas, não é?), a tua máscara caiu.
Agora sou eu que te dou uns conselhos:

» Se estás tão seguro de nunca teres cometido erros, não mudes as tuas atitudes. A tua conselheira esqueceu-se de te dizer que ao dares uma volta de quase 360º às tuas atitudes, admites que erraste.
» Tenta arranjar uma companheira, uma namorada que te complete em pleno. Só para evitar que a tua insastifação a nível sentimental te leve a tomar atitudes menos próprias, nos lugares menos próprios, com pessoas que nada fizeram para serem usadas por ti. Muito menos com pessoas que julgas serem inferiores a ti, só porque possuis um bom estatuto e experiência.

A verdade é que, no meio de tantos erros da tua parte, continuas com medo de falar comigo a sós. Revelador, não?
Entretanto vais ameaçando, insultando, julgando os outros...
Começo a ter pena de ti. Começo a achar que nem mesmo o carinho que a tua cadelinha ter por ti, tu mereces.
Maldito o dia em que te conheci. Acredita que hoje sinto isto. Quem me dera nunca te ter visto, nunca te ter conhecido.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

Quero dar-te a cor do céu.


Um dia, quiseste convencer alguém, de que eu estava a fazer uma transferência de afectos em consequência da existência de uma certa ausência na minha vida.
Hoje digo-te que estás a fazer uma transferência de ódios...
Porquê eu? Porque te vingas em mim? Porque me viste frágil... Porque sentiste que te amo...
O filme da tua vida, talvez seja a preto e branco... Porém, foste tu que o tentaste colorir. Que procuraste em mim as cores mais bonitas...
E depois, o que fizeste?
Simplesmente, destruiste tudo.
Simplesmente, escolheste a cor preta.
Simplesmente, escolheste o ódio.
Mas eu continuo a oferecer-te a cor do céu...

Insisto em te amar.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Medo de Amar.


Jamais pensei que exercesse tanto poder na tua vida.
Jamais pensei que conseguisse alterar a tua rotina, mudar os teus hábitos de vida.
E jamais pensei que te conseguisse tirar o sono...

Isto não é normal, sendo tu a pessoa que és. Impôr atitudes a uma pessoa como tu é impensável. Mas está a acontecer.

Será que a minha forma de te amar está a desenterrar aqueles teus medos que nem tu conhecias? Medos esses que te impedem de aceitar algo que tanto me pediste...

Donde te vem o medo de amar?

sábado, dezembro 09, 2006

Tu e Eu. Nós.


Já passou um ano...
Não sei bem em que dia foi, mas um dia, de repente, senti que já não existia mais o "eu" e o "tu". Senti que a partir daquele momento seria sempre "nós".

Nem sabes o quanto lutei. Mas foi uma luta sem sentido. Percebi que estava a lutar contra o que mais queria.

Foi então que aqueles momentos começaram a acontecer... Aqueles momentos em que nada mais existia: apenas tu e eu. Apenas nós. Apenas o teu olhar e o meu sorriso.

Apenas o nosso amor...

quarta-feira, dezembro 06, 2006

Depois da Tempestade.


Foi bem forte a tempestade que chegou à minha vida...
Fiquei sem orientação, sem controle de coisa alguma...
Veio a revolta, a raiva. Veio aquela interrogação: "Que foi que te fiz?"

Pensei em vingança. Foi aí que parei. Não tinha razão de ser. Seria a negação de tudo. Seria algo mesquinho, sem conteúdo.

Foi quando parei que, por magia, a tempestade parou também. Então olhei à minha volta e percebi que apesar da destruição, lá continuavamos nós os dois...

E aquele amor que teima em nos unir.

domingo, dezembro 03, 2006

Drama de Vida.


Não és definitivamente a única pessoa no mundo a ter problemas.
Mas és seguramente uma daquelas pessoas que não os consegue ultrapassar.
Por um lado, vitimizas-te, tirando partido da super protecção que ainda hoje te dão; até mesmo do diminutivo que te arranjaram.
Por outro lado, atacas tudo o que mexe e foges de tudo o que mexe. Encontras satisfação em pequenas vinganças.
Mas o grande drama da tua vida é quereres amar e não conseguires.
E o teu grande problema é não confiares em quem te ama. "Aconselhei-me com uma pessoa cá da casa..." Cometeste um grave erro. Já deves ter percebido que essa pessoa não entende nada da mente humana. Nem sequer ainda entendeu que és uma pessoa sujeita a constantes alterações de personalidade motivadas por recalcamentos e frustrações. Que és alguém carregado de bloqueios. É por assim dizer uma "enfermeira de psiquiatra". Apenas de um modo superficial adapta conhecimentos de biologia a conhecimentos de filosofia.

Apesar de tudo, amo-te. Sei que o meu amor te é necessário. Talvez para ti eu seja apenas um troféu que conseguiste conquistar. Mas amo-te à mesma.

Mesmo no dia em que o universo se virar contra mim, fica a saber que continuarei firme no meu propósito de te amar para sempre.

Por muitas eternidades...

sexta-feira, dezembro 01, 2006

Querer dar a mão.


Tanta coisa em comum...
A mesma origem de tantos problemas, frustrações, recalcamentos, medos, inseguranças...
Há uma pequena grande diferença: No teu caso, a ausência existiu, talvez não houvesse lugar para esperança. Era algo imutável. No meu, sempre existiu uma "ausência justificada" que dava lugar à esperança. Parecia não ser imutável.
Hoje sei que será sempre assim. Também já não quero que mude. Esse sonho já não tem razão de ser. Esse tempo já passou...

Ficou a capacidade de não fazer ninguém sofrer...
Ficou a capacidade de te entender, de te amar, de confiar em ti...

De te querer dar a mão...

domingo, novembro 26, 2006

Estado de Emoção.


Entendo a reacção que tiveste à surpresa de ontem. Percebi que foi a primeira vez que alguém te deu flores.
Quantas vezes o "conteúdo" da surpresa é tão forte que nos bloqueia o raciocínio e nos leva a fazer aquilo que qualquer pessoa pode considerar como sendo uma figurinha triste...
Mas foi bom que passasses por uma prova destas. Preparou-te, sem dúvida, para as muitas surpresas que por aí virão...
Há quem adore o factor surpresa. Há quem odeie... O que eu adoro mesmo, é surpreender-te... E tempos houve em que adoravas fazer-mo.
Apesar de tudo, devo dizer-te, que adorei aquele momento de ontem.

Foi lindo aquele teu estado de emoção...

domingo, novembro 19, 2006

Acredita que sei...


Olhei para ti, e foi então que disse "estou aqui um pouco por acaso...". Confiei em ti, contei-te aquela parte da minha história que nunca tinha contado a ninguém.
Sorriste e a tua voz era meiga "os teus pais devem ter-te desejado muito...". Sorri também.
Passou talvez um ano.
Hoje entendo...
No momento apenas consegui entender que parecia não quereres que aquele momento acabasse.
Hoje sei porque me olhaste daquela maneira.

Acredita que sei...

sexta-feira, novembro 17, 2006

A Partir de Agora


A tua voz, o teu olhar, o toque da tua mão...
O amor com que "importuno" a tua vida...
A surpresa, o imprevisto...

Vai ser assim, a partir de agora.

terça-feira, novembro 07, 2006

Apesar de tudo.


Foi ontem que o meu pequeno castelo esteve em riscos de ruir com a tua atitude.
De repente tudo se tornou cinzento., sem vida, sem cor...


Apesar de tudo, amo-te...

segunda-feira, outubro 30, 2006

Porque tu tens esse dom.


Quantas vezes deixo-me abater pelos obstáculos e adversidades da vida.
Quantas vezes a vontade de desistir fala mais alto.
Quantas vezes acordo com ódio de tudo o que me rodeia.
Quantas vezes...

E quando penso em ti, tudo muda.
Os obstáculos tornam-se nulos, a motivação renasce das cinzas, o mundo torna-se num lugar mágico...


Porque tu tens esse dom...

terça-feira, outubro 10, 2006

Não existem palavras.


Porque simplesmente começo a acreditar que a palavra "amor" já não consegue descrever o que sinto.

És-me mais que muito.

segunda-feira, setembro 18, 2006

Continuarás a ser.

Um começar de novo.
Uma escola nova, uma rotina nova, pessoas novas, lugares novos... Um abandonar do passado, de uma vida, de uma atitude...
Nada será igual, nada terá o cheiro do passado. Apenas o cheiro da saudade... O cheiro de certos momentos...

Continuarás a ser-me "aquele" muito. E tu sabes.

segunda-feira, setembro 04, 2006

Saudades de...



Saudades daqueles sorrisos, daquelas conversas vulgares (mas especiais), daqueles "olá" que só tu sabes dizer, daquelas discussões (construtivas...) que acabavam com um sorriso, daqueles "xau" que me faziam pensar em ti até te voltar a ver, daquelas canções que entoavas...

Acho que está a chegar a hora de matar essas saudades... Ajudas-me?

sexta-feira, setembro 01, 2006

És-me perfeito.


És-me perfeito.

Sei que nada nem ninguém é perfeito. Sei que todos temos os nossos defeitos, as nossas imperfeições...
Mas sei que posso dizer "és-me perfeito". Aqueles pormenores únicos que possuis, aqueles momentos que me proporcionaste, aqueles sorrisos que me deste... E tudo o que, subtilmente, ainda me dás.
Sim, és-me perfeito.

quarta-feira, agosto 30, 2006

Dedico-to a ti...


Quando estou em certos lugares, tenho aquela enorme vontade de escrever sobre o que sinto, o que já vivi, o que estou a viver... Transmitem-me aquela paz que só tu me consegues transmitir, aquela serenidade que vejo em ti.
Aí, então, tenho essa vontade de me libertar nas palavras, de me perder nos meus pensamentos, de voltar a sentir o que já senti...

Dedico-to a "ti"...